quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

CRYSIS - XBOX360


Quando falamos em Crysis, a primeira coisa que nos vem à cabeça são os visuais do game. O jogo foi lançado em 2007, exclusivamente para PC, e até hoje é considerado uma excelência técnica em termos de gráficos. Realmente, a Crytek, responsável pelo título, fez um ótimo trabalho em relação às texturas, modelagem e efeito, criando um título que, segundo a própria desenvolvedora, jamais poderia ser feito num console.

Mas, os tempos mudaram, as máquinas evoluíram e Crysis finalmente chegou aos video games de mesa. Lançado digitalmente via PlayStation Network e Xbox LIVE, o jogo da Crytek aterrissa no PlayStation 3 e no Xbox 360 por um preço modesto (US$ 20, ou aproximadamente R$ 35), mas não economiza em diversão.
Mesmo com um esquema de jogo relativamente datado e que já foi aprimorado por muitos jogos posteriores, Crysis mostra-se como um dos mais belos títulos distribuídos digitalmente e ainda consegue fornecer toda experiência encontrada na versão original. Sendo assim, se você gosta de um FPS bacana e nunca teve a chance (leia: dinheiro) para investir em um PC superpoderoso, então finalmente chegou a hora de conferir tudo o que Crysis tem a oferecer.
Um estranho no ninho
Além de toda maravilha visual e de uma jogabilidade sólida, Crysis também traz uma trama que serve de pano de fundo para todo o tiroteio. Aqui, o jogador encarna Nomad, um soldado membro de um grupo de forças especiais que tem como objetivo conferir o que está acontecendo em uma ilha próxima à Coreia do Norte. Lá, Nomad descobre que a situação está muito pior do que imaginava, encontrando não somente soldados hostis, mas também misteriosos alienígenas.
Livre para destruir
Sem dúvidas, um dos elementos mais bacanas de Crysis é a liberdade oferecida pelo jogo. O título é um dos primeiros FPS a conceder um mundo aberto, permitindo que o jogador explore as densas florestas do local e permitindo uma robusta gama de estratégias de aniquilação. Graças ao imenso mundo comportado pelo game, temos uma verdadeira sensação de solidão, o que só contribui para a atmosfera.
A ilha de Crysis é realmente bacana, oferecendo não somente uma infinidade de inimigos, mas também veículos, pequenas casas improvisadas e uma fauna e flora que inveja até mesmo as grandes produções. Tudo isso, felizmente, conseguiu ser obtido também na versão para consoles. Enfim, temos um mundo aberto e muitas oportunidades para se divertir, o que aumenta ainda mais a longevidade do título, fazendo com que o jogador desfrute do game mesmo após completar as missões da campanha, algo que deve levar cerca de nove horas.
Você é a arma
E, falando em inimigos, Crysis apresenta um vasto arsenal de armas para acabar com seus oponentes. São rifles, pistolas, escopetas, granadas e vários outros brinquedinhos que, além de tudo, podem ser personalizados com miras especiais, lanternas e silenciadores.
Como se não bastasse, você ainda conta com a Nanosuit, a mais importante arma do título. Trata-se de um traje especial que concede habilidades únicas ao usuário. Com essa roupa, você pode ficar invisível, criar uma armadura que aguenta tiros e explosões, saltar sobre casas com facilidade e correr de maneira desumana.
Essa combinação de elementos gera um ritmo que, com certeza, cativará os fãs do FPS. Aliado à complexa e gigantesca estrutura da ilha, temos a oportunidade de utilizar várias estratégias que só existem graças à Nanosuit e à diversidade de armas oferecidas pelo game.
Quer bancar Solid Snake e ir na calma, eliminando os inimigos silenciosamente? Então vá em frente. Agora, quem prefere um soldado ao estilo Rambo pode simplesmente quebrar tudo o que aparece pela frente — literalmente, graças ao sistema de destruição do game — e arrebentar seus oponentes enquanto abusa do modo Armor.
Em suma, quanto à jogabilidade, Crysis não fica devendo aos jogadores. E se você acha que a combinação “mouse e teclado” não cairia muito bem quando convertida para os controles do Xbox 360 e PlayStation, então é melhor pensar duas vezes. A adaptação é realmente boa, relembrando bastante Crysis 2, que virou sensação nos consoles, também por sua jogabilidade intuitiva. Em poucos segundos, você já estará dominando as armas e habilidades do game.
Uma explosão de efeitos
Felizmente, Crysis também se sai muito bem em termos de visual. Graças à Cry Engine 3, temos um dos títulos mais belos em relação aos games para download, trazendo efeitos de luz que impressionam e personagens bem detalhados. Obviamente, não é possível comparar o jogo com a versão para PC, principalmente se estivermos falando de uma máquina top, mas Crysis definitivamente não faz feio nos consoles. Destaque também para o áudio do game, que conta com uma fidelidade memorável.
Crysis, infelizmente, traz alguns problemas que até podem deixar o jogador em crise. Um dos maiores infortúnios do game é a queda na taxa de quadros por segundo, algo que chega a incomodar e atrapalhar em alguns momentos, principalmente quando o combate é intenso. Além disso, temos uma inteligência artificial que deixa a desejar, a qual sabe o que fazer, mas não sabe como.
Tempos longos de loading também afetam o jogo, que sofre ainda mais graças aos checkpoints relativamente constantes e que, quando encontrados, chegam a travar o título, quebrando toda experiência. Fora isso, a fórmula de Crysis, mesmo inovadora para a época, já está relativamente datada, e jogadores preferirão optar por algo diferente. Por fim, temos níveis finais que se desprendem do ritmo inicial do título, resultando em missões lineares e sem o mesmo encanto. E outra: onde está o multiplayer?
Crysis é, definitivamente, um dos títulos mais belos em relação aos jogos para download. Além disso, o game também consegue trazer toda a campanha da versão original para os consoles, providenciando ação e muita estratégia para o jogador. Encarnar Nomad e desfrutar dos poderes da Nanosuit em uma ilha paradisíaca é definitivamente uma boa indicação para quem gosta de FPS, principalmente se você nunca teve a chance de conferir a versão para PC.

Meus amigo com seios avantajados, segue o detonado pra ninguém chorar:





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